Segurança no trabalho: entenda por que essa responsabilidade também é sua
É comum ouvirmos falar do departamento de Saúde e Segurança do Trabalho em empresas de todos os segmentos e diversos portes.
E não é para menos: há, inclusive, leis que regem a necessidade e mostram a importância desse departamento nas instituições privadas.
Inclusive, essa necessidade já está na própria Confederação das Leis Trabalhista (CLT).
Essa determinação está no artigo 162 do texto e mostra normas a serem expedidas pelo MTE e quem está obrigado a manter serviços especializados em segurança e medicina do trabalho.
Aliás, dependendo do número de funcionários e o grau de risco oferecido no desempenho da função, a empresa deve dispor de estrutura e de profissionais especializados na própria sede ou terceirizar esse serviço.
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Mas, o que faz um Departamento de Segurança do Trabalho?
Esse departamento visa proporcionar um ambiente de trabalho mais saudável para que as tarefas laborais sejam realizadas com segurança e da melhor forma possível.
O departamento também busca preservar os trabalhadores de perigos, riscos e doenças decorrentes dessas atividades, além de monitorar as que possuem potencial para causar danos à saúde deles.
E qual o papel do colaborador no contexto?
Mas, de nada adianta a empresa promover e cumprir as normas de SST, contar com estrutura e serviço de Área Protegida se, na prática, o colaborador não cumprir as orientações – como o uso de equipamento de proteção- ou cumpri-las parcialmente só para se isentar de possível advertência.
Dessa forma, ele ter em mente que, no caso de um acidente, o maior prejudicado é a vítima.
Afinal, ninguém perde tanto quanto ela e, muitas vezes, o sofrimento atinge até familiares e pessoas próximas por:
- Tristeza ao ver uma pessoa amada doente ou incapacitada
- Sentimento de incapacidade por não poder mudar tal situação
- Dispor de tempo para cuidados.
- Falta de condições financeiras para arcar com custos de medicação, fisioterapia, cuidadores etc.
E você sabia que existem estudos que avaliam o nível de amadurecimento da Cultura de Segurança nas empresas?
Sim, e eles são divididos pelo que especialistas chamam de “estágio”.
Os diferentes tipos de estágio em SST dos colaboradores nas empresas
– Estágio reativo
Ele acontece quando as pessoas não assumem responsabilidade e acreditam que a segurança é uma questão de sorte. Também acreditam “acidentes simplesmente acontecem e isso faz, com o passar do tempo, que eles realmente aconteçam!
– Estágio dependente
Nesse estágio as pessoas encaram a segurança como uma questão de “seguir regras elaboradas por alguém”. Elas acreditam que segurança do trabalho é questão de punição, é item disciplinar.
– Estágio independente
Aqui os colaboradores assumem a responsabilidade pela própria segurança e acreditam que podem fazer a diferença com suas ações.
– Estágio interdependente
Por último, temos esse tipo de estágio, o mais almejado pelo Departamento de Trabalho porque demonstra uma Cultura de Segurança.
Nele, a segurança é verdadeiramente sustentável: as pessoas se sentem habilitadas a agir conforme o necessário com segurança e assumem responsabilidade por si mesmas e pelos outros.
Algumas formas de colaborar para que a segurança seja para todos
- Use os EPIs necessários para sua atividade
- Use corrimão quando estiver descendo ou subindo escada
- Faça os exames médicos quando forem solicitados
- Não obstrua o acesso aos extintores
- Acate as normas internas de segurança na empresa
- Mantenha o posto de trabalho limpo e organizado
- Participe das palestras de segurança oferecidas pela empresa. Aprender nunca é demais. Se a cada palestra conseguir absorver o mínimo, com o tempo isso será de grande valia para todos.
Ah, sempre é bom ressaltar:
Nunca, jamais, negligencie sua segurança. Lembre-se que existem pessoas que te amam e você é único para elas.
Multiplique os cuidados. Seja um multiplicador dela na busca por um ambiente harmonioso, agradável e seguro. Todos ganham com isso!
Fonte: Departamento de Segurança do Trabalho da Medicar Soluções em Saúde.